domingo, 14 de agosto de 2011


Nosso Caminho é um Caminho de Graça...

Por Stanley Jones

O caminho cristão não é feito de remendos, não é um ecletismo, nem também um amontoado de verdades trazidas de diversas fontes. O caminho cristão é Cristo, e Cristo é a verdade. Sendo Cristo a Verdade, é, por isso o Caminho. E, dentro desse caminho há muitas veredas.

O Caminho é o Caminho da Graça. Posto esta verdade em primeiro lugar, porque é mesmo primordial. Que entendemos pela palavra Graça? Geralmente é definida como “o imerecido favor de Deus”. “Graça é a taquigrafia do amor redentor de Deus”.

O evangelho se inicia com o amor redentor de Deus, com a graça. É a iniciativa de Deus que nos redime. Deissmann afirma: “todas as religiões do mundo começam com a iniciativa do homem, é o homem buscando a Deus. No cristianismo é Deus quem toma a iniciativa”. Nas religiões vemos os homens em prol de Deus; no evangelho vemos Deus em prol do homem. “nós o amamos, porque ele nos amou primeiro”. Certa ocasião na Índia ouvi um conferencista visitante falar sobre “A busca de Deus pelo homem”. Ao final, o missionário escocês tranqüilamente disse: “O senhor já leu o livro “A caça do céu?” Se não leu, venda seu palito e compre-o”. Este livro nos mostra o amor de Deus nos perseguindo através dos anos. Falamos da “iniciativa e o Referendo” como nos pertencendo. É errado; a iniciativa pertence a Deus, mas o referendo a nós nos pertence. Deus toma a iniciativa... Nós não achamos a Deus; colocamo-nos no caminho para sermos achados por Ele.

Assim, pois, a primeira coisa é a GRAÇA. “O evangelho não é bom conselho: é, sim, boa nova”. Não primariamente um ensinar-nos como viver; é um oferecimento de vida. Jesus não veio para nos mostrar o Caminho. “ Ele não veio para pregar o evangelho; veio para ser um Evangelho a ser pregado”.

Ó Cristo, curvo minha fronte e coração, no mais profundo reconhecimento, porque estou respondendo à tua iniciativa. Sinto-me impelido, gentilmente impelido pela Graça. A Graça me invade, aguardando o ruir das muralhas, para que o amor me possa possuir, redimir e encher. Amém.
“A graça de Deus me apareceu” (Tito 2.11) Foram abertos os meus olhos para vê-la. Hoje verei ainda melhor.
Texto extraído do livro “The Way” do autor E. Stanley Jones

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